quarta-feira, 22 de abril de 2009

♥ A Boa Árvore...

A BOA ÁRVORE

A árvore que nunca teve que lutar
Para obter luz, sol e ar;
Que em campo aberto germinou isolada
E sempre recebeu chuva copiosa,
Jamais cresceu imponente e frondosa:
Viveu e morreu raquítica e atrofiada.

O homem que nunca enfrentou a luta
Nem força fez, ainda que diminuta,
Para tornar seu solo mais fecundo;
Que sempre teve todo o necessário,
Não se tornou um ser extraordinário:
Morreu pequeno, como veio ao mundo.

A árvore boa é fruto de horas duras.
Se é elevado o céu, mais nas alturas
Ergue sua fronde e ramos verdejantes.
A tempestade é que a torna um portento,
Pois são o sol, a chuva, o frio, o vento
Que fazem dos homens e árvores, gigantes.

É entre as agruras que os gigantes crescem.
Através delas o homem e a planta florescem
Em toda a sua pujança e magnificência,
e mostram nos galhos quebrados suas cicatrizes
Causadas por ventos fortes e lutas felizes,
Pois essa é a lei que rege a existência.

(Douglas Malloch, citado por Sterling W. Sill, Making the Most of Yourself Salt Lake City: [Bookcraft, 1971], p.23. Também em Riquezas da Eternidade, Escola Dominical, curso 15, p.19)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

♥ Sucesso onde ele mais importa...


° Sucesso onde ele mais importa...

"Permitam-me concluir ressaltando um lugar na sociedade em que é preciso mostrar força e compromisso, se quisermos sobreviver como nação, como povo ou mesmo como igreja plenamente bem-sucedida. É preciso simplesmente haver amor, integridade e princípios vigorosos em nosso lar. Precisamos de um compromisso inabalável para com o casamento, os filhos e a moralidade. Temos de ter sucesso onde ele mais importa para a próxima geração."
- Howard W. Hunter -
"Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar."
- David O. Mckay -

segunda-feira, 6 de abril de 2009

♥ As Pedras Grandes e o Vaso...

°• As Pedras Grandes e o Vaso •°


Um professor de ciências, de um colégio, queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então perguntou à classe: "Está cheio?" Unanimemente responderam: "Sim!" O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes. Então perguntou aos alunos: "E agora, está cheio?" Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: "Sim!" O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos. Pela terceira vez o professor perguntou: "Então, está cheio?" Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: "Sim!" O professor então mandou buscar um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: "Qual o objetivo desta demonstração?" Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu: "Não importa quanto a 'agenda' da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguira 'espremer' [para] dentro mais coisas!" - "Não", respondeu o professor, "- O ponto é o seguinte: A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguira colocar lá dentro. As pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: Seu relacionamento com [Ele], sua família, seus amigos, seu crescimento pessoal, [espiritual] e profissional. Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como demonstrei com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes nunca terão tempo, nem espaço em suas vidas.
(Homenagem à Verônica Rodrigues - Feliz Aniversário! ツ)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

♥ Criação...


Homenagem: Rafael Goulart ツ



CRIAÇÃO

“No princípio (mas não realmente o princípio – somente em determinado momento de minha existência, que é eterna), aprendi a respeito de um plano do Pai Celestial para mim e meus irmãos espirituais. Sendo ele um ser exaltado, perfeito e santo, desejava que tivéssemos a oportunidade de seguir o Seu caminho. Seu primogênito, nosso irmão mais velho, Jesus [Cristo] organizaria um mundo onde poderíamos viver, crescer e aprender a amar e a realmente nos importarmos. Seria uma experiência difícil, em um mundo de homens imperfeitos e leis irrevogáveis, onde teríamos que decidir se seguiríamos a [Ele]. E assim,... eu disse ‘Sim’. E aguardei minha vez. (Jesus Cristo) começou a organizar um mundo para nós, os filhos do Pai Celestial. E então, certo dia, deixei um lugar do qual agora não consigo lembrar-me, para vir para cá, e iniciar a união de minha vida com a terra. No esplendor enevoado que é a infância, aprendi a reconhecer as primeiras formas de beleza – o aroma dos eucaliptos, os primeiros encontros com o mar, o sol, a areia e a neblina – gotas d’água em meu rosto, uma abelha, flores, e ciprestes balançando estranhamente ao vento. E enquanto crescia, o mundo tornou-se ainda mais maravilhoso; e lá no meu íntimo, começou a aparecer uma dorzinha quente e doce, que é o amor à terra. (Jesus Cristo) Criou a luz que se derrama suavemente como um manto de prata durante a noite e forma vultos movidos pela brisa-luz, azul-dourada e suave nos dias de sol primaveril – luz que espalha suas cores, primeiramente um vermelho esmaecido, depois laranja, e depois outro, para dissipar o azul-escuro que é noite – alvorada. E eu tenho olhos para ver. E criou o vento que murmura suavemente no arvoredo, a cintilante corrente de água límpida que passa cantando e tropeçando a caminho do mar e os pássaros que enchem o ar matinal com seus trinados melodiosos. E eu tenho ouvidos para ouvir. Ele fez mãos que se tocam no calor de um ‘Como vais?’ ou ‘Eu te ajudo’, ou ‘Estou começando a te amar’; e olhos para falar, para enxergar além das palavras, para compreender e descobrir. E deu-me um coração que vê e ouve, que sente a terra que ele fez; e, lá no íntimo de meu ser, o amor à terra cresce e transborda. Ele me deu lágrimas de alegria para verter. Vocês também possuem essas coisas. Elas são dons – bênçãos que ultrapassam nossa capacidade de receber. E um dia, quando encontrar novamente Jesus [Cristo] e meu Pai acolher-me de volta, espero, ao lado de meu companheiro [eterno], poder começar a construir um mundo como este. E nossos filhos contemplarão, na doçura fria da luz da manhã, o céu de sua terra, com olhos brilhantes de lágrimas brotadas do amor à terra e dirão: ‘Obrigado, Pai’.”
(Ann Busath, “Creation”, Improvement Era, setembro de 1967, p.56.)